“Tudo começa bem e termina bem”. Nós também seguimos essa filosofia ao construir. Sabemos que um bom projeto é o primeiro passo para uma boa obra! Portanto, o marco zero é o anteprojeto, ou pré-projeto. E podemos ampliar os benefícios ao aplicar o BIM no anteprojeto.
Ter um plano de implementação BIM é muito importante. Ele melhora a compatibilidade de dados nas fases iniciais de um projeto de construção.
Antes de nos aprofundarmos, vamos falar um pouco sobre a abordagem do processo de construção. Normalmente, o processo é dividido em pré-projeto e planejamento, projeto, construção e gerenciamento. A fase de pré-projeto é muito importante, especialmente quando consideramos seu impacto em outras obras posteriores. Observamos uma mudança no mercado: a importância do gerenciamento de informações tem aumentado recentemente. Isso ocorre porque as empresas do setor da construção estão cada vez mais conscientes dos impactos de um bom planejamento. Por isso, a indústria investe na evolução do pré-projeto, usando esse método como fonte de pesquisa e suporte à decisão.
A VA-Cityplanner é uma organização que tem investido pesadamente em pesquisa nessa área. O objetivo da pesquisa é desenvolver a interoperabilidade do sistema de decisão na fase de pré-projeto. Para isso, eles testaram a interoperabilidade com um projeto detalhado do sistema existente. Como resultado, os dados do formulário de construção corresponderam exatamente, mas os dados da propriedade não corresponderam. Pesquisas futuras para melhorar essas questões e os conflitos entre esse sistema e as ferramentas de modelagem serão base para tomada de decisão dos diversos participantes do projeto.
O que vamos abordar neste artigo:
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Agora nos aprofundaremos mais em cada tópico.
Ao longo da história, a construção civil evoluiu em seus métodos e tecnologia. É importante deixar claro que estamos falando de um pré-projeto inserido na metodologia BIM, que é o método mais atual do setor. A metodologia BIM (Building Information Modeling) revolucionou o setor AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção Civil). Podemos definir o BIM como uma solução avançada que abrange a gestão de todas as informações relacionadas ao fornecimento e instalações ao longo do ciclo de vida de um edifício, incluindo planejamento, projeto, construção, manutenção, etc. Por isso, enfatizamos como o BIM promove a inovação de processos na construção civil, pois todas as informações podem ser controladas tridimensionalmente por computador.
O mercado compreende a importância de ampliar o uso do modelo de informação, aplicando-o aos espaços públicos. Por isso, o governo brasileiro implementou, a partir de 2020, o modelo de dados para expandir seu uso em todos os projetos de construção de serviço público. Nos últimos anos, construtores privados também criaram departamentos BIM para obter melhor produtividade e qualidade, adquirindo tecnologia relacionada e aplicando-a em canteiros de obras reais.
Portanto, o BIM se tornou um elemento necessário no campo da arquitetura do futuro, tanto no setor público quanto no privado. No entanto, é verdade que a aplicação BIM ainda tem problemas a resolver no processo de instalação. Os responsáveis afirmam que a transição de um modelo de dados para um processo requer mais trabalho e medidas mais complexas.
Nosso objetivo é apresentar um plano para melhorar a compatibilidade de informações entre empresas na fase inicial do processo de aplicação do modelo de informação do projeto arquitetônico.
Conduzimos uma análise de compatibilidade de dados do VA-Cityplanner, um sistema inicial de apoio à decisão arquitetônica, de acordo com um estudo realizado pela Virtualmighty do Ministério da Construção e Transporte do Governo Coreano e do Instituto Japonês de Arquitetura. Testamos a compatibilidade com a ferramenta de modelagem de projeto e sistema de avaliação de impacto ambiental usando um modelo criado por esse sistema. Com base no resultado, apresentamos um plano para utilização deste sistema na fase inicial do projeto de construção.
Quanto mais clara for a visão geral e específica do projeto, mais dados são gerados. Esses dados são usados numa tomada de decisão. Consequentemente, essas decisão são muito mais assertivas. Exatamente por isso é que há um sistema de apoio à decisão, baseado em VR (realidade virtual). Ele oferece várias possibilidades quando simula, no espaço virtual do computador, todas as informações necessárias para a fase de planejamento do projeto arquitetônico. Assim, ele auxilia e dá suporte a tomada de decisão dos órgãos de ordenamento e planejamento.
Este sistema tem quatro funções principais: planejamento do projeto, projeto esquemático, relatório e análise e ligação com a fase de documentação da construção. Na fase de planejamento do projeto, criamos um novo projeto de construção e inserimo as informações necessárias, como requisitos de ordem de estrutura. A partir disso, formamos os cômodos em camadas e oferecemos diversas opções na fase de pré-projeto e planejamento. Na fase de relatório e análise, adicionamos à fase de documentação de construção a extração de informação quantitativa de cada alternativa e todas as relacionadas com ela.
O setor de projetos utiliza amplamente o DXF (Drawing eXchange Format) como um formato externo para troca de dados CAD, especialmente no campo de design e gráficos. Também salvam o DXF nos formatos ASCII e binário, com expressões de imagem eficientes e com fácil criação de dados. Sabemos que, normalmente, quatro partes compõem um arquivo DXF. Uma parte define as variáveis de cabeçalho, uma parte da matriz que define os dados da matriz, uma parte do bloco que define o bloco e uma parte da entidade que contém os dados reais sobre os elementos do desenho.
A VA-Cityplanner demonstrou o modelo de destino por ela criado, usando um arquivo DXF. Ele foi importado para os modeladores Revit e AutoCAD durante a fase de projeto.
Então fizeram o teste para ver se o modelo criado neste sistema também pode ser utilizado em outras áreas especializadas. A seguir, o resultado da importação de um arquivo DXF para o Ecotect, frequentemente usado na avaliação de impacto ambiental.
Verificamos que importar um arquivo DXF de todos os programas acima foi bom para a correspondência de dados de objetos do Revit. No entanto, o Revit não reconheceu o conjunto VA-Cityplanner. Supostamente, o Revit deveria reconhecer como a família adequada para o programa. Porém o reconhecimento de arquivo DXF funcionou bem para o Ecotect, conforme mostramos acima. Embora incluísse alguma compensação futura, o reconhecimento também foi muito bom para Rhino e Microstation. Por outro lado, foi impossível para o AutoCAD. Ele não reconheceu o arquivo DXF e deu apenas uma mensagem de erro.
Para alcançar os resultado acima, este estudo realizou um teste de desempenho de correspondência de dados do VA-Cityplanner. Eles o desenvolveram para apoiar a tomada de decisão nos estágios iniciais da arquitetura. Graças a isso, permite uma compatibilidade relativamente boa com programas como Revit, Rhino, Ecotect, etc. Mas a mesma coisa não acontece no AutoCad. Com base nesse resultado, os pesquisadores consideraram que era necessário testar mais programas que são amplamente utilizados em negócios. Assim, podem desenvolver tal função Addin no Revit para melhorar a compatibilidade dos dados.
Concluindo, os pesquisadores consideram que é possível implementar a colaboração mencionada como o núcleo do processo BIM, mas farão estudos adicionais de aprimoramento. Desta forma, poderemos finalmente estabelecer adequadamente o processo BIM no país.
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ANA CAROLINA MOTAPUBLICIDADE E MARKETINGPORTO BELLO ENGENHARIA. |