Em um mundo onde a segurança é uma prioridade inegociável, a proteção contra incêndios em edificações assume um papel crucial. Neste artigo, exploraremos os princípios, requisitos e as últimas atualizações propostas para a aprovação no Corpo de Bombeiros, com foco na instituição de Minas Gerais. Também destacaremos a importância da compartimentação como medida de segurança contra incêndios em edificações.
O que vamos abordar neste artigo:
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Uma vez que, no Brasil e em muitos países, qualquer construção requer aprovação pelo Corpo de Bombeiros, isso implica na adoção de uma série de rigorosas medidas de segurança. Por isso a “compartimentação” surge como uma das medidas mais vitais e estratégicas na luta contra incêndios.
Então a “compartimentação” se mostra como uma garantia. Afinal ela assegura que possamos conter e controlar um incêndio em sua fase inicial, prevenindo tragédias e preservando vidas e propriedades. Assim, a compartimentação se tornou um pilar da construção segura, proporcionando tranquilidade aos ocupantes de edifícios e à sociedade como um todo.
A compartimentação, de acordo com o Corpo de Bombeiros, envolve a fragmentação de um edifício em espaços distintos, delimitados por barreiras de fogo que demonstram resistência tanto ao fogo quanto à fumaça.
Conforme o que a Instrução Técnica 02 do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) estabeleceu, a compartimentação consiste em uma estratégia de proteção passiva que inclui elementos estruturais resistentes ao fogo. Assim sendo, seu propósito é prevenir ou minimizar a propagação de fogo, calor e gases, tanto internamente quanto externamente ao edifício, seja no mesmo pavimento (compartimentação horizontal) ou entre pavimentos consecutivos (compartimentação vertical).
Por isso, em Minas Gerais, a Instrução Técnica (IT) que aborda a compartimentação é a IT-07, Compartimentação Horizontal e Compartimentação Vertical.
Esta forma de compartimentação se refere à divisão vertical de um edifício em compartimentos separados por paredes corta-fogo que se estendem desde o piso até o teto. Dessa forma, ajuda a evitar a propagação vertical do fogo e da fumaça entre diferentes andares ou pavimentos de um edifício.
Assim, a compartimentação vertical é constituída dos seguintes elementos construtivos:
Além disso, é importante destacar que as fachadas devem dificultar a propagação vertical de incêndios externos, por meio da criação de separações entre aberturas de pavimentos consecutivos. Então, essas separações podem ser feitas por vigas, parapeitos ou extensões dos entrepisos que avançam além do alinhamento da fachada:
A compartimentação horizontal é a divisão de um pavimento, ou andar de um edifício, em compartimentos separados por paredes e portas corta-fogo horizontais. Por isso, impede que o fogo e a fumaça se espalhem lateralmente pelo andar ou pavimento.
O Corpo de Bombeiros aborda o conceito de ‘Área Máxima de Compartimentação’, que é o limite máximo de área que um pavimento de um edifício pode ter antes que seja necessário criar compartimentos horizontais adicionais, para determinar a área que deve ser protegida.
Geralmente, os critérios para determinar essa área levam em consideração fatores como o uso da edificação, a altura do edifício, a ocupação, a presença de sistemas de combate a incêndio, entre outros, e podem variar de acordo com a regulamentação local e o tipo de edificação. O CBMMG aborda esses limites através de uma tabela presente na IT-07.
Portanto, a compartimentação vertical e horizontal desempenha um papel crucial na segurança contra incêndios em edificações. Contar com profissionais qualificados que atendam às normas do Corpo de Bombeiros é essencial para garantir que as estruturas estejam adequadamente protegidas. A Porto Bello Engenharia se destaca como uma escolha confiável e competente, assegurando a segurança e tranquilidade em qualquer projeto.
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